Para fugir da repressão, algumas lideranças transferiram sessões dos terreiros para locais de florestas onde podiam professar a fé sem serem perseguidos por agentes do regime.
Segundo relatório lançado hoje, ocorrências envolvem ameaças, injúria racial, agressões físicas e até expulsões de seus próprios territórios determinadas por milícias ou organizações do tráfico.
Vanessa Vieira, do Núcleo de Diversidade e Igualdade Racial da Defensoria Pública de SP, diz que líderes de terreiros não denunciam os primeiros casos de violência porque desconfiam da polícia.
Um terreiro de candomblé localizado no bairro Parque Paulista, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foi invadido na tarde de ontem (11) e depredado.