Anfavea diz que retomada do crédito para venda de veículos é prioridade do setor

Publicado em 13/05/2014 - 12:22 Por Daniel Lima – Repórter da Agência Brasil - Brasília

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, disse hoje (13), após encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que a prorrogação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido dos automóveis não é prioridade da entidade. Segundo ele, a maior preocupação do setor é com a escassez de crédito para venda de veículos, tema discutido com o ministro.

Segundo a Anfavea, a prioridade neste momento é obter uma resposta do Ministério da Fazenda e do sistema financeiro sobre financiamento de veículos, que tem se tornado seletivo desde o ano passado. No mês passado, a Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) negou que a escassez de crédito seja a causa das dificuldades de venda de veículos.

A volta da alíquota cheia do IPI sobre a venda de automóveis está prevista para ocorrer a partir de julho, de acordo com a tabela anunciada pelo governo no final do ano passado. Segundo os novos valores, os carros 1.0, que pagam atualmente 3%, devem voltar a ter alíquota de 7%, enquanto a faixa entre 1.0 e 2.0 flex passa de 9% para 11%. Os utilitários, cuja alíquota atual é 3%, pagarão 8%.

Outra questão que tem preocupado a entidade é com relação à retração das exportações de automóveis do Brasil para a Argentina, cujo atual acordo passar por negociação entre os dois países. Sobre a redução de empregos no setor, Luiz Moan disse que a categoria é especializada e que os fabricantes farão de tudo para não dispensar os trabalhadores.

Edição: Davi Oliveira

Últimas notícias
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante cerimônia de posse do diretor-geral da PF, na sede da corporação, em Brasília.
Justiça

AGU pede ao STF apuração de posts com divulgação de decisões de Moraes

O jornalista Michael Shellenberger divulgou na rede social X decisões sigilosas de Alexandre de Moraes. Para AGU, há suspeita de interferência no andamento dos processos e violação do sigilo dos documentos.