Preço de produtos e serviços "para namorados" subiu acima da média

Publicado em 12/06/2014 - 11:35 Por Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O preço dos principais produtos e serviços procurados pelos consumidores no Dia dos Namorados, comemorado hoje (12), subiu acima da inflação média nos 12 meses contados entre junho de 2013 e maio de 2014, mostra levantamento do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas. No período, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve alta de 6,57%, enquanto a média desses preços subiu 7,13%.

Entre as principais altas verificadas pelo levantamento estão programas culturais muito procurados por casais, como show musical (15,63%), teatro (11,89%) e cinema (8,95%). O preço dos hotéis e motéis também subiu acima da média, com alta de 10,11%, enquanto as refeições em bares e restaurantes ficaram um pouco atrás, com 9,22%.

Quem apostou em acessórios encontrou altas maiores do que os que buscaram roupas. A inflação das bijuterias subiu 10,26%, a de cintos e bolsas, 7,11%, e a de perfumes, 7,44%. As exceções foram os calçados masculinos e femininos, que avançaram menos do que a média, com 2,44% e 1,36%, e os relógios, que subiram 1,27%. Nas roupas, a alta também não superou a inflação do período, com 5% para as masculinas e 5,11% para as femininas. 

Outras opções com preços menos inflacionados foram livros (1,31%), bicicleta (0,79%) e artigos esportivos (0,98%). Quem optou por alguns produtos eletrônicos encontrou preços deflacionados, com queda de 5,15% para videogames, de 2,71% para celulares e 1,5% para aparelhos de TV. Computadores e periféricos ficaram 4,83% mais caros, câmeras de fotografar e filmar, 3,11%, e aparelhos de som, 0,01%.

Edição: Graça Adjuto

Últimas notícias
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante cerimônia de posse do diretor-geral da PF, na sede da corporação, em Brasília.
Justiça

AGU pede ao STF apuração de posts com divulgação de decisões de Moraes

O jornalista Michael Shellenberger divulgou na rede social X decisões sigilosas de Alexandre de Moraes. Para AGU, há suspeita de interferência no andamento dos processos e violação do sigilo dos documentos.