Indústria e construção civil contribuem com a queda do emprego formal em SP
O estado São Paulo registrou a perda de 565,2 mil postos de trabalho no primeiro trimestre do ano em comparação com o mesmo período de 2015. Segundo pesquisa divulgada hoje (21) pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), a retração significou uma queda de 4,4% nos empregos com carteira assinada, que, no fim de março, totalizavam 12,2 milhões de postos.
A indústria de transformação foi a que mais fechou vagas. Nos primeiros três meses do ano, o número de empregados no setor caiu 8,7%, com a redução de 225,3 mil postos de trabalho. A indústria metal-mecânica foi a mais afetada, com uma retração de 12,7%, representando o corte de 126,8 mil empregos.
A construção civil registrou queda de 10,3% no nível de emprego no estado, com a eliminação de 81 mil vagas. Na relação com os três primeiros meses de 2015, o setor de serviços teve queda de 2,7% no número de empregados no trimestre, o que representa o fechamento de 167,6 mil vagas.
Grande São Paulo
Na região metropolitana de São Paulo, que concentra 52,9% do mercado de trabalho paulista, foram fechados 311,5 mil postos na comparação entre os primeiros trimestres de 2016 e 2015. Isso representou queda de 4,6% no nível de emprego na região.
No período, a construção civil registrou queda de 10,6% no número de trabalhadores na Grande São Paulo, com a perda de 49,4 mil vagas. A indústria de transformação reduziu em 9,3% a quantidade de postos na região, o que significou a eliminação de 94,4 mil vagas.
* A matéria foi alterada às 13h22 do dia 22 para correção de informação no título.