Meirelles e Occhi discutem reforma do estatuto da Caixa

Publicado em 06/10/2017 - 16:49 Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Brasília - Brasileiros aproveitam o sábado para sacar o FGTS inativo durante a segunda etapa do liberação do FGTS nas agências da Caixa Econômica (José Cruz/Agência Brasil)

Caixa Econômica terá novo estatuto (Arquivo/Agência Brasil)

A reunião na manhã de hoje (6) entre o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, e a secretária do Tesouro Nacional e também presidente do Conselho de Administração da Caixa, Ana Paula Vescovi, teve como tema central a aprovação do novo estatuto do banco. Em nota, o Ministério da Fazenda informou que as mudanças pretendem tornar mais transparente a administração do banco e adequar a instituição financeira às regras previstas na Lei das Estatais, em vigor desde o ano passado.

De acordo com a Fazenda, o novo estatuto está em discussão no Conselho de Administração do banco e deve ser aprovado até o próximo mês. Entre as medidas em estudo, estão a adesão da Caixa a regras do programa de governança mais rígidas e a participação de membros independentes no Conselho de Administração, que também deverá ter comitês de assessoramento para avaliar o risco e a conformidade das operações financeiras da instituição.

Durante o encontro, informou o ministério, Occhi e Ana Paula Vescovi apresentaram a Meirelles ações de gestão que, segundo eles, têm melhorado os lucros do banco. Eles citaram os programas de desligamento voluntário, o fechamento de agências em áreas sem viabilidade, o controle de gastos administrativos, o incremento de receitas com prestação de serviços, a implementação do banco digital e a criação de uma diretoria para monitorar grandes exposições a risco na concessão de crédito pelo banco.

“A Caixa segue trajetória sólida, imprimindo a passos largos ações para sua modernização, as quais asseguram o seu papel de gestão de importantes políticas sociais para os brasileiros, tais como, o financiamento habitacional e do saneamento, a gestão do FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço], do Bolsa Família e do novo Fies [Fundo de Financiamento Estudantil]”, destacou o Ministério da Fazenda no comunicado.

 

Edição: Fernando Fraga

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