logo Agência Brasil
Economia

Guedes: arrecadação média dos estados aumentou 22%

Crescimento está relacionado à melhora da economia, diz ministro
Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 25/06/2021 - 12:31
Brasília
Presidente da Câmara, Arthur Lira PP - AL, recebe do ministro da Economia, Paulo Guedes, o projeto de Lei que trata da Reforma do Imposto de Renda para Pessoas Físicas, para Empresas e Investimentos.
© Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (25) que as receitas dos estados já estão se recuperando dos efeitos da pandemia, com um aumento médio de 22% nas arrecadações nos primeiros meses de 2021, o que, segundo ele, corrobora com a “melhora generalizada” da economia. A afirmação foi feita durante audiência na Comissão Temporária da Covid-19 do Senado Federal.

“Fomos golpeados [pela pandemia], gastamos muito dinheiro, mas fomos recuperando o controle da situação”, disse Guedes. “Afundamos rápido, mas saímos rápido do abismo e já estamos criando empregos. Na segunda-feira (28) devo anunciar um bom número de criação de empregos”, acrescentou o ministro.

Segundo ele, “a situação de melhoria na economia é generalizada, com todos estados tendo aumento de arrecadação. A média está em 22% de aumento de arrecadação nos primeiros meses do ano. Todos setores, regiões e cidades estão criando empregos”, completou.

Ouça na Radioagência Nacional


Guedes destacou que, depois de a pandemia ter provocado necessidade de o país emitir dívidas de curto prazo, já se pode observar emissões com duração de mais longo prazo, na medida em que o país retoma o crescimento.

De acordo com o ministro, o impacto previsto com despesas para o enfrentamento da covid-19 em 2021 é R$ 97,5 bilhões. Deste total, R$ 42,4 bilhões já foram pagos.

“A perspectiva agora, com as vacinas chegando, é de controle da pandemia. Outubro é o mês que todos governadores dizem que terão vacinado toda a população brasileira”, disse ele ao acrescentar que com o controle da pandemia será possível reduzir os gastos com o auxílio emergencial.

“Quem dirige o auxílio não é a economia nem a política, mas a pandemia. Se ela continuasse fora de controle, teríamos de continuar, mas essa não é a expectativa. Nas palavras do ministro Queiroga [da Saúde], estaremos em ambiente de controle da pandemia, reduzindo substancialmente as mortes com a população adulta toda vacinada. Essa é a ideia que dirigiu o auxílio emergencial até o final de outubro. Então em novembro ou dezembro voltaremos à normalização”.