Alagoas: Ministério Público realiza operação contra fraude tributária

Uma operação investiga empresas de fachada que emitiram R$ 76 milhões em notas fiscais falsas. Ao todo cinco empresas estão sendo investigadas por fraude fiscal em São Paulo e Alagoas.

Nessa quarta-feira foram cumpridos 18 mandados de busca a apreensão nos dois estados. A justiça também autorizou a instalação de seis tornozeleiras eletrônicas em pessoas investigadas de integrarem o esquema.

Segundo o Ministério Público de Alagoas, cinco empresas de fachada ligadas ao setor de plástico emitiram quase 5.600 notas fiscais fraudadas de produtos que nunca foram vendidos. A estimativa dos investigadores é de que essas notas fiscais somem um valor de R$ 76 milhões.

O esquema envolvia empresários, contadores, “laranjas” e funcionários públicos ligados ao fisco de Alagoas, que teriam recebido propina de uma das empresas com matriz em São Paulo para não denunciar a fraude fiscal. A estimativa é que só as propinas somem quase R$ 400 mil.

A pedido do Ministério Público, a Justiça de Alagoas também determinou o bloqueio de contas-correntes de pessoas físicas e jurídicas no valor de mais de R$ 9 milhões. Imóveis e veículos também foram bloqueados.

A Operação foi deflagrada pelo Ministério Público de Alagoas em conjunto com a Receita Federal, o Ministério Público de São Paulo e as Secretarias de Fazenda de Alagoas e São Paulo e foi batizadas como  Plástico Quimérico porque as empresas simulavam a venda de mercadorias inexistentes para a indústria de plástico.

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 17ª Vara Criminal de Maceió. é a pessoa a quem esta mensagem se destina, não distribua, imprima ou copie qualquer parte do seu conteúdo e apague-a imediatamente.