TAS anula banimento do Manchester City de competições europeias

Tribunal de Arbitragem do Esporte também reduziu valor da multa

Publicado em 13/07/2020 - 13:27 Por Rafael Monteiro - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro

O Tribunal de Arbitragem do Esporte (TAS), órgão internacional independente criado para resolver disputas relacionadas ao esporte, anulou nesta segunda (13) a decisão da Uefa de banir o Manchester City de competições europeias por duas temporadas. A pena foi imposta em fevereiro deste ano.

Naquela ocasião, a Câmara de Decisões do Organismo de Controle Financeiro (CFCB) da entidade europeia acusou o clube inglês de violar regras do Fair Play financeiro e de não colaborar com as investigações.

Além disso, o City ainda conseguiu reduzir a outra parte da pena. A multa de 30 milhões de euros foi reduzida para 10 milhões de euros.

Na publicação, o TAS disse que o processo dirigido pelo CFCB carecia de provas: “O CAS enfatizou que a maioria das supostas violações relatadas pela Câmara Adjudicatória do CFCB não foram estabelecidas ou tinha prazo estipulado. Como as acusações relativas a qualquer ocultação desonesta de fundos de ações eram violações claramente mais significativas do que obstruir as investigações da CFCB, não era apropriado impor a proibição de participar nas competições de clubes da UEFA pelo fracasso do MCFC [Manchester City] em cooperar apenas com as investigações do CFCB”.

Após a publicação, o clube inglês aproveitou para parabenizar o órgão jurídico: "Embora o Manchester City e seus consultores jurídicos ainda não tenham analisado a decisão completa do Tribunal de Arbitragem do Esporte (TAS), o clube deseja expressar satisfação com as implicações da decisão de hoje que valida a posição do clube e do conjunto de evidências apresentadas. O clube deseja agradecer ao TAS e aos membros do painel árbitros por sua diligência e pelo devido processo que eles administraram".

* Matéria alterada para corrigir informação às 14h40. Diferentemente do informado, a redução da multa foi de dois terços do seu total, dando o total de 10 milhões de euros.

Edição: Fábio Lisboa

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