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Israel deporta mais 171 ativistas que tentavam chegar à Faixa de Gaza

Não há brasileiros no grupo, que conta com a sueca Greta Thunberg
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Gabriel Corrêa - Repórter da Rádio Nacional
06/10/2025 - 13:56
São Luís
Barcelona- 31/08/2025 - Ativista Greta Thunberg (no topo ao lado do homem) parte com outros ativistas em expedição humanitária para Gaza a partir de Barcelona.
REUTERS/Nacho Doce
© REUTERS/Nacho Doce

Mais 171 ativistas presos por Israel ao tentar se aproximar da Faixa de Gaza pelo Mar Mediterrâneo foram deportados nesta segunda-feira (6) para a Grécia e a Eslováquia. A nova leva de deportados tem a ambientalista sueca Greta Thunberg, além de cidadãos de 18 países europeus e dos Estados Unidos. Nenhum brasileiro está no grupo.

De acordo com o Ministério de Relações Exteriores de Israel, "todos os direitos legais" foram respeitados.

Os coordenadores da flotilha humanitária têm relatado que os participantes detidos estão em condições precárias, com restrição de água e alimentação. Alguns teriam sofrido agressões físicas.

Um relato de "incidente violento" foi confirmado por Israel, em que um ativista teria agredido uma pessoa da equipe médica da prisão de Ketsiyot. Israel também publicou fotos dos ativistas no aeroporto antes da deportação.

Mais cedo, a esposa do brasileiro Thiago Ávila, Lara Souza, disse que o marido anunciou greve de fome e água até que medicamentos que foram retidos fossem devolvidos. Outros três brasileiros também declararam greve de fome.

Apenas um brasileiro, Nico Calabrese, foi deportado para Itália, por ter cidadania daquele país.