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Diariamente, mais de 80 usuários de drogas tentam deixar o vício

Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 10/01/2015 - 12:37
Brasília
Rio de Janeiro – Usuários de crack concentram-se nas imediações das obras da Trasncarioca, na Avenida Brasil, próximo ao Complexo da Maré, zona norte da cidade (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
© Tânia Rêgo/Agência Brasil

 

Rio de Janeiro Usuários de crack concentram-se nas imediações das obras da Trasncarioca, na Avenida Brasil, próximo ao Complexo da Maré, zona norte da cidade (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

No Rio de Janeiro, usuários de crack concentram-se nas imediações das obras da Trasncarioca, na Avenida Brasil, próximo ao Complexo da Maré, zona norte da cidadeTânia Rêgo/Agência Brasil

A média mensal de atendimento a usuários de drogas pelo serviço Disque 132 ultrapassou a marca de 2,5 mil, cerca de 83 por dia, segundo o mais recente levantamento do Serviço Nacional de Orientações e Informações sobre Drogas.

Os atendimentos aos envolvidos com cocaína e derivados, como o crack, cresceram 13%, representando 46% dos casos em 2014. O serviço atende de forma anônima, 24 horas por dia, incluindo feriados e finais de semana.

O Disque 132 dá orientação aos usuários sobre a necessidade de deixar o vício, e aos parentes sobre como conviver com o problema e manter bom relacionamento com o viciado. O serviço faz parte do Programa Crack, é Possível Vencer, do Ministério da Justiça.

O atendimento é feito por uma equipe de 80 estudantes da área de saúde, supervisionados por profissionais formados na área. O treinamento dura até dois meses e os habilita a dar informações adaptadas a cada situação.

“Se uma mãe liga, a gente orienta como abordar o filho para que ele procure ajuda. No caso do usuário, o atendente vai tentar descobrir o que ele está passando e, a partir disso, criar uma estratégia para motivar a pessoa a parar de usar drogas”, explicou a assessoria de comunicação do Ligue 132.

“O serviço se preocupa em ouvir tanto o usuário quanto os parentes e presta aconselhamento por meio breve intervenção, estimulando-os a refletir e mudar seu comportamento”, disse a coordenadora de pesquisa do Ligue 132, Maristela Ferigolo.