Secretário pede empenho de todos na criação de políticas públicas para jovens

Publicado em 12/08/2015 - 20:57 Por Da Agência Brasil - Brasília

 os jovens do Brasil (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Estatuto da Juventude ajudou a incluir revindicação dos jovens entre as preocupações do governo, disse

o secretário Gabriel MedinaArquivo/Agência Brasil

O secretário nacional da Juventude, Gabriel Medina, defendeu hoje (12) o empenho de todas as áreas do governo na criação e implementação de ações efetivas em favor da da população jovem.

“O Estatuto da Juventude nos ajudou a colocar os itens de reivindicação dos jovens como uma preocupação do conjunto do governo. E este é o momento de  construir uma grande agenda transversal da juventude no país”, afirmou Medina. O Dia Internacional da Juventude e os dois anos de criação do Estatuto da Juventude foram comemorados nesta quarta-feira.

Medina, representantes da Organização das Nações Unidas (ONU), do Conselho Nacional da Juventude (Conjuve) e da sociedade civil participaram hoje de um seminário em Brasília para lembrar a data e discutir a efetivação e ampliação dos direitos dos jovens do país e como garantir o investimento nessa população.

Segundo a presidenta do Conjuve, Ângela Guimarães, o estatuto foi importante por responsabilizar, além do governo federal, estados e municípios, pela criação de políticas públicas para a juventude. “Nesta data, temos que refletir, instar a continuidade de mobilização da sociedade civil e também dos governos para que, juntos, possamos implementar políticas de Estado de longo prazo, que garantam os direitos da juventude.”

Para o coordenador no Brasil do Fundo de Populações da ONU, Jaime Nadal, apesar de os jovens terem tido diversas conquistas nos últimos anos, como maior empoderamento político, ainda há um grande caminho a percorrer. “É muito importante investir em saúde, educação e emprego de qualidade. São os três pilares do capital humano e os três pilares para capitalizar o dividendo demográfico”, destacou Nadal.

Segundo Marcelo Melo, de 20 anos, morador de Ceilândia, no Distrito Federal, não há o que comemorar. “O Estado não consegue garantir políticas públicas para proteção da juventude, principalmente nas periferias. Esta deve ser uma data de reflexão, não de festa”, afirmou Melo.

Edição: Nádia Franco

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