ONS elege novo diretor-geral e secretário executivo do MME deve assumir

Publicado em 27/04/2016 - 21:33 Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Luiz Eduardo Barata, confirmou hoje (27), no Rio de Janeiro, onde participou do lançamento do Caderno FGV Energia sobre energia nuclear, que deverá assumir a direção-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Indicado pelo ministério, o nome de Barata será submetido amanhã (28) à assembleia do ONS. “Tudo indica que vou ser indicado e vou ser eleito”, disse Barata, que vai substituir o atual diretor-geral do órgão, Hermes Chipp, cujo mandato termina este mês. Barata deverá assumir em meados de maio, retornando ao órgão do qual foi, durante seis anos, diretor de Operação.

Para o secretário, a operação do sistema elétrico nacional vem sendo bem-feita pela gestão atual do ONS: “Há muito tempo não temos grandes distúrbios e a situação de abastecimento tem estado bem melhor”. Como secretário-executivo do MME, ele tem tido oportunidade de acompanhar isso e dará continuidade à forma como o órgão vem operando, mas adiantou que pretende buscar inovar um pouco mais. “Buscar ferramentas modernas, principalmente isso. Existem metodologias modernas”, afirmou.

Barata disse que embora ainda não esteja definida a data, o edital de privatização da Centrais Elétricas de Goiás (Celg) vai sair este ano. Explicou que a demora se deve a questões processuais e não políticas: “Vai acontecer, porque está estabelecido que ela é a primeira empresa das distribuidoras do grupo Eletrobras que vai ser privatizada”.

Ele lembrou que o país está passando por um momento delicado e toda a atenção está concentrada na esfera política: “Isso está atrapalhando, vamos dizer assim, o trâmite e a realização do leilão”. Barata assegurou, porém, que não existe risco de a questão política inviabilizar o leilão da Celg. “Ela está no programa Nacional de Desestatização e vai ser privatizada”.

O preço da Celg, segundo Barata, definido anteriormente em R$ 2,8 bilhões, deverá ser revisto quando da fixação da data do leilão.

Edição: Jorge Wamburg

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