Brasil é vanguarda em pesquisas sobre Zika, diz ministro

Publicado em 17/11/2016 - 14:41 Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Brasília - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participa de audiência pública na Comissão Mista de Orçamento, na Câmara dos Deputados (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

“Temos duas vacinas em testes clínicos e queremos continuar nessa vanguarda”, disse Ricardo Barros, em conversa com jornalistas  Marcelo Camargo/ABr

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse hoje (17) que o Brasil é o país que mais acumula conhecimento sobre o vírus Zika, com maior avanço nas pesquisas atuais. “Já temos duas vacinas em testes clínicos e queremos continuar nessa vanguarda”, disse, após participar de audiência pública na Comissão Mista de Orçamento da Câmara dos Deputados.

Barros lembrou que amanhã (18) a Organização Mundial da Saúde (OMS) deve se reunir para tratar do aumento de casos de microcefalia e outras desordens neurológicas associados à epidemia de Zika. “A OMS vai fazer uma revisão sobre todo esse conhecimento e vai nos estabelecer novas diretrizes. Mas o Brasil é vanguarda”, reforçou, ao citar a pesquisa com a bactéria Wolbachia entre outras ações em desenvolvimento no país.

“O importante agora, para nós, é combater o mosquito. É isso que podemos fazer e a sociedade toda está convocada para essa tarefa. O desenvolvimento das pesquisas leva tempo. Espero que, talvez no próximo verão, já tenhamos solução científica para proteger as pessoas do vírus, especialmente do Zika, que causa microcefalia e tem um impacto de longo prazo na vida das pessoas”, concluiu.

Pesquisadores da Fiocruz mapearam genoma do virus da Zika

A Fundação Oswaldo Cruz vem desenvolvendo pesquisas sobre o vírus zika   Fiocruz/Arquivo

Emergência

O comitê de emergência da OMS se reúne amanhã, pela quinta vez, para tratar da epidemia de Zika e do aumento de casos de microcefalia e outras desordens neurológicas associados à infecção. Os especialistas devem definir se o quadro atual ainda constitui emergência em saúde pública de ordem internacional e revisar a implementação e os impactos de recomendações definidas em reuniões anteriores, além de determinar a necessidade de novas recomendações.

Edição: Maria Claudia

Últimas notícias