Açude se rompe e água invade casas no interior do Ceará

Publicado em 17/03/2017 - 18:10 Por Edwirges Nogueira - Correspondente da Agência Brasil - Fortaleza

Um açude de pequeno porte rompeu -se hoje (17) e alagou ruas de Assaré, na região do Cariri cearense, a 470 quilômetros de Fortaleza. A água invadiu casas e deixou famílias desabrigadas. Técnicos da Defesa Civil do estado seguirão para a cidade para auxiliar na assistência às vítimas.

De acordo como o radialista Jocélio Leite, que esteve no local, pelo menos 50 famílias sofreram danos. A prefeitura de Assaré informou que não houve feridos e que a Defesa Civil municipal está atendendo as pessoas e auxiliando na recuperação das áreas atingidas.

Leite disse que o Açude dos Montes é um reservatório que atende parte da população de Assaré que vive na zona rural. Um acidente omo esse havia ocorrido na década de 80.

As chuvas no município continuam intensas. Até o dia de hoje, o total de precipitações atingiu quase 100% da média histórica da cidade para o mês de março, que é de 182 milímetros (mm). Somente hoje choveu 88 mm.

Prognóstico

A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) ajustou para cima a probabilidade de chuvas abaixo da média histórica nos meses de março, abril e maio deste ano. O novo prognóstico da quadra chuvosa foi apresentado hoje durante o Fórum Cearense dos Comitês das Bacias Hidrográficas.

Os novos dados mostram uma proximidade entre as probabilidades de precipitações dentro da média e abaixo da média: 45% e 42%, respectivamente. Em fevereiro, quando a fundação apresentou os primeiros dados para os três meses, a probabilidade de chuvas abaixo da média histórica tinha sido calculada em 37% e a de chuvas dentro da média, em 43%.

Segundo a Funceme, o reprocessamento de informações levou em conta o cenário climático de fevereiro, em que houve pequenas alterações na superfície do mar, com áreas mais quentes e outras mais frias.

Considerado o mês mais chuvoso da quadra invernosa (fevereiro a maio), março acumula até hoje 65% da média histórica de precipitações para o período.

 

Edição: Fábio Massalli

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