Polícia Federal faz operação no Rio para combater fraudes previdenciárias

Ação é feita nos municípios de Campos dos Goytacazes, São João da

Publicado em 08/12/2017 - 10:53 Por Cristina Índio do Brasil - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Polícia Federal imagem genérica

Polícia Federal imagem genérica Imagem de Arquivo/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (8), com o apoio da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e o Ministério Público Federal (MPF), a Operação Cardiopatas, para combater fraudes previdenciárias nos municípios de Campos dos Goytacazes, São João da Barra, Italva e Casimiro de Abreu, no norte fluminense.

Participam da operação 120 policiais federais e dois analistas de inteligência previdenciária, que cumprem 12 mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária, 15 de busca e apreensão e 20 de condução coercitiva.

As ações coordenadas pela delegacia da PF em Campos dos Goytacazes apuram suspeitas de corrupção de servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Entre os investigados estão técnicos do seguro social, médicos peritos, médicos particulares, agenciadores de benefícios e pessoas que integravam a organização criminosa.

Durante as investigações foram identificadas fraudes em 34 benefícios por incapacidade, como auxílios-doença e aposentadoria por invalidez. Pelos cálculos feitos, o prejuízo à Previdência Social é superior a R$ 4 milhões.

Conforme a PF, os investigados responderão pelos crimes de estelionato previdenciário, corrupção passiva e ativa, peculato e violação de sigilo funcional.

A operação tem o nome de Cardiopatas, porque a maioria dos beneficiários cooptados pela organização criminosa é suspeita de simular a ocorrência de miocardiopatia dilatada.

Edição: Graça Adjuto

Últimas notícias
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante cerimônia de posse do diretor-geral da PF, na sede da corporação, em Brasília.
Justiça

AGU pede ao STF apuração de posts com divulgação de decisões de Moraes

O jornalista Michael Shellenberger divulgou na rede social X decisões sigilosas de Alexandre de Moraes. Para AGU, há suspeita de interferência no andamento dos processos e violação do sigilo dos documentos.