Servidores do BC suspendem greve, mas mantêm operação-padrão

Categoria continua negociação e greve pode ser retomada

Publicado em 19/04/2022 - 20:40 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília
Atualizado em 19/04/2022 - 21:20

Em greve desde o dia 1º, os funcionários do Banco Central (BC) aprovaram hoje (19) a suspensão do movimento. Eles, no entanto, continuarão em regime de operação-padrão e manterão as paralisações diárias, das 14h às 18h.

A suspensão da greve foi aprovada em assembleia pela categoria. Segundo o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central, os servidores aguardarão duas semanas para que o governo ofereça uma alternativa ao reajuste linear de 5% para todos os servidores públicos. Caso isso não ocorra, a greve poderá ser retomada a partir de 3 de maio.

Com a suspensão da greve, as atividades rotineiras do BC, como a divulgação de estatísticas e de relatórios, serão normalizadas gradualmente. No entanto, os projetos da Agenda BC#, que prevê a modernização do sistema financeiro, continuam parados até que a pauta de reivindicações dos servidores seja atendida.

A assessoria de imprensa do BC informou que a divulgação de relatórios será retomada "o mais rápido possível", mas não especificou datas para a apresentação dos documentos. Em relação à assembleia dos servidores, o BC ressaltou que não comentará a suspensão da greve.. Desde o início da greve, a apresentação de documentos rotineiros foi paralisada, como o boletim Focus (pesquisa semanal do BC com instituições financeiras), o relatório de poupança e o fluxo cambial de março, além das estatísticas do setor externo em fevereiro.

Matéria atualizada às 21h19 para acréscimo de informações.

Edição: Fábio Massalli

Últimas notícias
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante cerimônia de posse do diretor-geral da PF, na sede da corporação, em Brasília.
Justiça

AGU pede ao STF apuração de posts com divulgação de decisões de Moraes

O jornalista Michael Shellenberger divulgou na rede social X decisões sigilosas de Alexandre de Moraes. Para AGU, há suspeita de interferência no andamento dos processos e violação do sigilo dos documentos.