Alterações climáticas são a maior ameaça ao planeta, diz Obama

Publicado em 18/04/2015 - 17:40 Por Da Agência Lusa - Washington

epa04321651 US President Barack Obama leaves the podium at the conclusion of a news conference on the situation in Ukraine, at the White House in Washington DC, USA, 18 July 2014. Malaysia Airlines flight 17 was shot do

Obama: Estados Unidos prometem reduzir a poluição provocada pelo paísMichael Reynolds/EPA/Agência Lusa

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou hoje (18) que as alterações climáticas são "a maior ameaça ao planeta". Ele disse esperar que os piores efeitos possam ser evitados. "Atualmente, não há maior ameaça ao nosso planeta do que as alterações climáticas", enfatizou Obama, em sua mensagem radiofônica semanal.

"As alterações climáticas não podem ser negada, nem ignoradas. O mundo olha para os Estados Unidos esperando que [o país] assuma a liderança nesta matéria, e é o que estamos fazendo", disse o chefe do governo americano, lembrando que o ano passado foi o mais quente desde que os registos de temperaturas começaram a ser feitos em 1880.

Obama anunciou que viajará para a Flórida na quarta-feira (22), Dia Mundial da Terra. Ele vai ao Parque Nacional de Everglades, "um dos locais mais singulares do planeta, mas também um dos mais frágeis". O presidente lembrou sua aposta nas "energias limpas" e disse que as emissões de carbono dos Estados Unidos caíram 10% desde 2007.

"Comprometemo-nos a duplicar o ritmo de diminuição da poluição, e a China comprometeu-se, pela primeira vez, a limitar suas emissões", destacou o presidente, referindo-se a um entendimento alcançado em novembro de 2014 com o presidente chinês, Xi Jinping.

Barack Obama acredita que a união das "maiores economias do mundo" em torno do tema dá "novas esperanças" para que o mundo alcance, ainda neste ano, "um acordo para evitar os piores impactos das alterações climáticas, antes que seja muito tarde".

A expectativa do presidente é que se alcance um acordo sobre clima na reunião de cúpula marcada para dezembro, em Paris, seis anos após o fracasso da Cúpula de Copenhague.

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