Grupo de Lima pede investigação imparcial sobre morte de vereador

Publicado em 10/10/2018 - 06:40 Por Agência EFE - Cidade da Guatemala

Os países do Grupo de Lima (Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Paraguai, Peru e Santa Lúcia) exigem que o governo da Venezuela investigue, de forma independente, a morte do vereador oposicionista Fernando Albán, que estava sob custódia policial.

"O Grupo de Lima pede ao governo da Venezuela que realize uma investigação imediata, imparcial e independente, com aval internacional, para esclarecer os fatos e as circunstâncias que ocasionaram esta terrível morte e adote as medidas apropriadas", exigiu.

Cortejo do corpo do vereador venezuelano Fernando Albán que teria se matado enquanto estava detido no sistema prisional do país
O vereador venezuelano Fernando Albán teria se matado enquanto estava detido - Agência EFE/Miguel Gutierrez/Direitos reservados

O documento, assinado pela Argentina,o  Canadá, Chile, a Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, o México, Paraguai, Peru e Santa Lúcia, expressa "profunda preocupação com a trágica morte" de Albán, do partido Primeiro Justiça, ocorrida na segunda-feira (8), "em circunstâncias ainda não esclarecidas".

O vereador da oposição foi preso nas dependências do Serviço Bolivariano de Inteligência por suposta responsabilidade no atentado fracassado contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ocorrido no dia 4 de agosto.

A Promotoria venezuelana informou que o vereador, que supostamente teria feito o ataque, cometeu suicídio, atirando-se do 10º andar de um edifício da polícia quando seria levado para os tribunais.

Albán era vereador no município de Libertador, em Caracas, sede de todos os poderes públicos e território considerado reduto do chavismo governante.

Além disso, o Grupo de Lima reiterou sua condenação "à violação sistemática dos direitos humanos e liberdades fundamentais, a perseguição política e a existência de presos políticos".

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