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Internacional

Ajuda humanitária começa a entrar em Gaza a partir do Egito

Caminhões de mantimentos fazem filas na zona de Rafah
RTP
Publicado em 12/10/2025 - 13:58
Lisboa
RAFAH, EGYPT - OCTOBER 12: Trucks carrying humanitarian aid supplies pass through the Rafah Border Crossing following the ceasefire agreement in Rafah, Egypt on October 12, 2025. Reuters/Ahmed Sayed/Anadolu/Proibida reprodução No Use USA No use UK No use Canada No use France No use Japan No use Italy No use Australia No use Spain No use Belgium No use Korea No use South Africa No use Hong Kong No use New Zealand No use Turkey
© Reuters/Ahmed Sayed/Anadolu/Proibida reprodução
RTP - Rádio e Televisão de Portugal

Centenas de caminhões com ajuda humanitária começaram  a entrar neste domingo (12) na Faixa de Gaza a partir do Egito, como previsto no plano de cessar-fogo entre Israel e Hamas, em vigor desde sexta-feira, informou a imprensa egípcia.

Longas filas de caminhões de ajuda estão também na zona de Rafah, na fronteira com Gaza, à espera de entrar na Faixa de Gaza através dos pontos de passagem Kerem Shalom e al Awja, controlados por Israel, informou o canal de televisão egípcio Al Qahera News.

Israel e o grupo islamita palestino Hamas anunciaram na madrugada de quinta-feira um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, a primeira fase de um plano de paz proposto pelo presidente norte-americano, Donald Trump, após negociações indiretas mediadas por Egito, Qatar, Estados Unidos e Turquia.

O cessar-fogo visa pôr fim a dois anos de guerra em Gaza, desencadeada pelos ataques a Israel, liderados pelo Hamas em 07 de outubro de 2023, que causaram cerca de 1,2 mil mortes e fizeram 251 reféns.

A retaliação de Israel provocou mais de 67 mil mortos e cerca de 170 mil feridos, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza (tutelado pelo Hamas), que a ONU considera credíveis.

A ofensiva israelense também destruiu quase todas as infraestruturas de Gaza e provocou o deslocamento forçado de centenas de milhares de pessoas.

Israel também impôs um bloqueio à entrega de ajuda humanitária no enclave, onde mais de 400 pessoas já morreram de desnutrição e fome, a maioria crianças.