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Internacional

Lula diz que Israel viola leis ao interceptar flotilha com brasileiros

Grupo levava alimentos, água e remédios ao povo palestino em Gaza
Luiz Claudio Ferreira - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 06/10/2025 - 17:05
Brasília
TUNIS, TUNISIA - SEPTEMBER 16: The Deir Yasin vessel from the Maghreb Sumud Convoy set sail from Sidi Bu Said port during night as the boats of the Global Sumud Flotilla Flotilha continue to head towards Gaza to deliver humanitarian aid, in Tunis, Tunisia on September 16, 2025. Mohammed Mdalla / AnadoluNo Use USA No use UK No use Canada No use France No use Japan No use Italy No use Australia No use Spain No use Belgium No use Korea No use South Africa No use Hong Kong No use New Zealand No use Turkey
© Reuters/Mohammed Mdalla/Proibida reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (6) que Israel violou as leis internacionais ao interceptar os integrantes da Flotilha Global Sumud com cidadãos brasileiros, fora de seu mar territorial.

“E segue cometendo violações ao mantê-los detidos em seu país”, disse Lula, nas redes sociais

A flotilha humanitária levava alimentos, água potável e suprimentos médicos ao povo palestino em Gaza. No dia 2 de outubro, parte do grupo foi interceptada por forças navais israelenses

O presidente disse que determinou que o Ministério das Relações Exteriores preste auxílio para garantir a integridade dos brasileiros.

“Desde a primeira hora, dei o comando ao nosso Ministério das Relações Exteriores para que preste todo o auxílio para garantir a integridade dos nossos compatriotas e use todas as ferramentas diplomáticas e legais, junto ao Estado de Israel, para que essa situação absurda se encerre o quanto antes e possibilite aos integrantes brasileiros da flotilha regressarem a nosso país em plena segurança”, escreveu o presidente. 


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Condições degradantes

Em nota divulgada hoje, a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), que integrava a flotilha humanitária, informou que os participantes detidos ilegalmente denunciaram condições degradantes, uso de violência psicológica e falta de tratamento médico adequado. 

“Alguns, inclusive Luizianne, só receberam medicamentos após pressão diplomática. Também relataram que audiências judiciais foram realizadas sem representação legal”, diz a nota divulgada pela parlamentar.