Ao lado de dez ministros e equipe, a presidenta Dilma Rousseff se disse inconformada com a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para depoimento à Polícia Federal, hoje (4). Para ela, foi uma medida desnecessária já que Lula sempre esteve disponível para prestar esclarecimentos em todas as fases da Operação Lava Jato.

Com a deflagração da 24ª fase da Operação Lava Jato, os procuradores que integram a equipe de investigação concederam entrevista coletiva hoje (4) para detalhar os próximos passos dos trabalhos. O procurador da República, Carlos Fernando Lima, disse haver indícios de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o pagamento de vantagens, seja em dinheiro, presentes ou benfeitorias em imóveis das maiores empreiteiras investigadas na operação policial.

Depois de depor à Polícia Federal, nesta sexta-feria (4), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ter se sentido ultrajado e ressaltou que nunca se recusou a prestar esclarecimentos no âmbito das investigações da Operação Lava Jato. "Não precisava levar uma coerção. Era só ter comunicado", diz Lula, na sede do PT em São Paulo.

O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, disse, em discurso, que se o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) firmou um acordo de delação premiada, ele mentiu aos demais senadores. Segundo Cardozo, Delcídio havia dito que não iria firmar esse tipo de acordo. Para o ministro, caso a delação seja confirmada, Delcídio a fez para escapar da cassação de mandato. No discurso, Cardozo disse que as declarações da suposta delação premiada, publicadas pela revista IstoÉ, são "um conjunto de mentiras que não param em pé". 

Os casos de dengue têm aumentado no estado de Goiás. Entre os dias 4 de janeiro e 20 de fevereiro foram registrados mais de 32 mil casos da doença. Por isso, os administradores e moradores de condomínios verticais também estão se preocupando com o combate ao mosquito Aedes Aegypti.

Criado no ano passado, em Belo Horizonte, o cursinho TransEnem é voltado basicamente para estudantes transexuais e travestis, que podem se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio em um ambiente sem preconceitos de ordem sexual. O cursinho foi bem sucedido já no seu primeiro ano, quando lecionou para 12 alunos, só aos sábados. Deles, nove fizeram vestibular e três conseguiram entrar na universidade.

Na cerimônia de posse dos ministros da Justiça, da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Controladoria-Geral da União (CGU), hoje (3), a presidenta Dilma Rousseff deu ênfase ao combate à corrupção, que, segundo ela, é prioridade em seu governo.

Ela, no entanto, criticou os “vazamentos seletivos” de informação e a execração pública, lembrando que a Constituição brasileira garante a presunção de inocência, “instrumento fundamental da democracia”. Ao novo ministro da Justiça que assume, Wellington César, Dilma pediu atenção especial à segurança da Olimpíada.

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou pela abertura de ação penal contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e a ex-deputada federal e atual prefeita de Rio Bonito (RJ), Solange Almeida. Seguindo o voto do relator, ministro Teori Zavascki, os demais minsitros entenderam que há indícios de que Cunha recebeu US$ 5 milhões de propina por um contrato de navios-sondas da Petrobras.

Até o momento, seis dos 11 ministros da Corte aceitaram a denúncia contra Cunha e Solange.

Em cerimônia no Palácio do Planalto, foi assinado hoje (2) acordo com a Samarco para o pagamento de R$ 4,4 bilhões para compensar prejuízos sociais,ambientais e econômicos devido ao rompimento da barragem da empresa no município de Mariana (MG).

O acordo de recuperação da bacia do Rio Doce estipula que uma fundação, formada por especialistas indicados pela mineradora, desenvolverá 38 projetos voltados para a recuperação ambiental e socioeconômica dos municípios atingidos, indenização e assistência à população.

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou no início da madrugada de hoje (2) a continuidade do processo contra o presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A votação foi apertada, 11 votos a favor e 10 contra. Cunha manteve a sessão plenária até depois das 23 horas, em mais uma tentativa de dificultar a votação do processo no conselho.