Situação política da Venezuela preocupa Tabaré Vázquez

Publicado em 21/05/2015 - 17:46 Por Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Presidenta Dilma recebe o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, em cerimônia oficial de boas-vindas, no Palácio do Planalto (José Cruz/Agência Brasil)

Tabaré Vázquez e a presidenta Dilma Rousseff avaliam que os problemas da Venezeuala devem ser resolvidos pelo governo e pelas diferentes forças políticas do paisJosé Cruz/Agencia Brasil

O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, demonstrou hoje (21) preocupação com a situação política da Venezuela. Entretanto, ele acredita em uma solução pacífica e com respeito às ordens democráticas do país. Após almoçar com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio Itamaraty, em Brasília, Vázquez informou que, como presidente pro tempore da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), não pode comentar outros temas sobre questões internas do país, como a prisão de membros da oposição em Caracas.

“Claro que me preocupa a situação da Venezuela. Precisamos que se alcancem caminhos de entendimento e paz, buscar caminhos conjuntos entre governo e oposição para um melhor futuro do povo venezuelano. E também preocupa a institucionalidade democrática desse país”, afirmou.

Mais cedo, a presidenta Dilma destacou que o Brasil e o Uruguai concordam na preocupação com a situação do país e “na avaliação de que seu legítimo governo e as diferentes forças políticas venezuelanas devem buscar solucionar, pacífica e democraticamente, no marco constitucional do país, os conflitos, as dificuldades e desafios existentes”.

Para Dilma Rousseff, o entendimento entre os venezuelanos interessa ao conjunto dos povos latino-americanos.

Sobre o Mercosul, o presidente uruguaio reiterou que o bloco deve se adaptar às realidades política, comercial e econômica do mundo. Além de defender o fortalecimento dos países que compõem o bloco, Tabaré Vázquez explicou que a maior flexibilização das regras "pode abrir caminhos importantes para os países e os povos do Mercosul".

Mais cedo, Vázquez havia criticado o bloco, dizendo que ele não pode ser “reduzido a reuniões e discursos”.

Edição: Armando Cardoso

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