PSD continua firme com governo Dilma, diz Kassab

“Nós ajudamos a eleger este governo e estamos nos esforçando para que

Publicado em 07/03/2016 - 19:22 Por Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, presidente licenciado do PSD, garantiu que o seu partido segue firme no apoio ao governo da presidenta Dilma Rousseff, que atravessa momento político delicado, com alguns partidos anunciando afastamento. Kassab visitou nesta segunda-feira (7), ao lado do prefeito do Rio, Eduardo Paes, as obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), na zona portuária, que está sendo totalmente reformada para os Jogos Olímpicos.

“[O PSD] continua firme. Nós ajudamos a eleger este governo e estamos nos esforçando para que seja um bom governo. Todos sabem das dificuldades no campo da economia, mas estamos firmes e solidários à presidenta”, disse Kassab.

Sobre a tentativa de parte da oposição em mover um processo de impeachment contra Dilma, Kassab disse que não vê nada que possa chegar à presidenta. “Não existe motivo para impeachment. Nada chega à presidenta. O Poder Judiciário existe para que faça suas apurações, para que puna aqueles que cometeram crimes e também deixe claro àqueles que estão sendo injustiçados por falsas alegações.”

O ministro também posicionou-se contra a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na última sexta-feira (4), pela Polícia Federal. “O ex-presidente Lula deixou claro que ele se colocava a disposição da polícia para seus depoimentos. Acontecendo isso, eu acho que não havia nenhum sentido [na condução coercitiva] e os próprios ministros do Supremo Tribunal Federal, em suas manifestações, tiveram esse entendimento também.”

O VLT tem capacidade para 420 passageiros por composição e terá 29 paradas abertas e três estações fechadas – na Rodoviária, Central do Brasil e Barcas. Vai funcionar 24 horas, todos os dias da semana. Não haverá cobrador e o passageiro terá que pagar com uso de bilhete único ou bilhete do VLT, que será comprado em cada parada em equipamentos automáticos. Caso não pague, o passageiro poderá ser multado.

O custo é R$ 1,157 bilhão, sendo R$ 532 milhões em recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade e R$ 625 milhões por meio de uma parceria público-privada da prefeitura do Rio. Os primeiros trens vão começar a operar em abril, em uma primeira fase, na rota Rodoviária-Aeroporto Santos Dumont, e no segundo semestre na totalidade da rota, ligando a Central do Brasil à estação das barcas, na Praça XV, cobrindo todo o centro da cidade. O preço da passagem será o mesmo do sistema de ônibus, atualmente RS 3,80.

Edição: Fábio Massalli

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