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Política

Temer pede que Conselhão faça divulgação positiva do governo

Pedro Peduzzi, Yara Aquino e Andréia Verdélio – Repórteres da Agência Brasil
Publicado em 21/11/2016 - 14:54
Brasília
Brasília - Presidente Michel Temer durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social, no Palácio do Planalto. Participam do encontro (da esquerda para a direita), a secretária de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento
© Antonio Cruz/Agência Brasil

O presidente Michel Temer quer a ajuda dos integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES)s, o chamado Conselhão, no sentido de divulgar “de forma positiva” as ações que estão sendo planejadas e implementadas pelo governo federal. “É preciso até uma certa ladainha; repetir várias vezes. Isso vai entrando no espírito e na alma, deixando as pessoas animadas”, pediu o presidente em uma das intervenções.

“A comunicação realmente é fundamental. Que os senhores se comuniquem pelo governo. [E que o façam] de uma forma positiva”, disse Temer, pedindo que, em suas rotinas, os conselheiros “propaguem” ao máximo o que será debatido nas reuniões.

Criado em 2003, o CDES tem o objetivo de assessorar o presidente da República e os demais órgãos do Poder Executivo na elaboração de políticas públicas, articulando as relações do governo com os setores da sociedade civil representados. A versão atual do grupo teve 67% de seus membros renovados e teve como tema da primeira reunião a retomada do crescimento econômico.

Temer citou novamente a frase “não fale da crise, trabalhe”, que viu estampada em um posto de gasolina. “Verificaram que o posto de gasolina faliu, mas isso não desvaloriza a frase”, disse o presidente ao lamentar ver o “desapreço” das pessoas às instituições. “Isso não pode ocorrer”, falou.

Segundo o presidente, o governo vem tendo ““compreensão da classe trabalhadora”, apesar de algum “confronto de ideias” que vem sendo verificado em sindicatos. “Mas faremos muitas reuniões para chegar a um consenso. Isso significa que tanto trabalhadores como empresários precisarão abrir mão de algo”.