Bolsonaro diz que torce pela paz na Ucrânia

Ele esteve no município com maior número de imigrantes ucranianos

Publicado em 16/09/2022 - 14:28 Por Andreia Verdélio e Vladimir Platonow– Repórter da Agência Brasil - Brasília e Rio de Janeiro
Atualizado em 16/09/2022 - 20:10

O candidato à reeleição à Presidência da República pelo PL, Jair Bolsonaro, disse hoje (16) que torce pela paz e que o Brasil “tudo fará” para alcançar esse objetivo na Ucrânia. O país europeu vive um conflito armado desde que foi invadido pela Rússia, em fevereiro deste ano.

“Por que nós chegamos até aqui? Vocês, em grande parte, pelo país de origem, um país pacífico, um país também produtor rural, que na bandeira de lá impera as mesmas cores da bandeira daqui. Somos irmãos, queremos o bem um do outro, torcemos pela paz. E o Brasil tudo fará, como vem fazendo, para que essa paz seja alcançada”, disse.

Bolsonaro esteve em Prudentópolis, no interior do Paraná, onde participou de um comício com candidatos locais. O município tem a maior comunidade de imigrantes e descendentes de ucranianos no Brasil.

Antes do evento, o candidato fez um passeio de moto pela cidade e cumprimentou apoiadores.

No início da noite, em Londrina, Bolsonaro participou de um comício, ao lado de candidatos e lideranças políticas. Ele exaltou as qualidades do país e afirmou que "só falta para [o Brasil] dar certo o povo fazer boas escolhas".

“Somos um povo que tem fé. Vamos vencendo os obstáculos, vamos vencendo a pandemia. Atendemos os mais humildes com auxílio emergencial. Hoje o Brasil é o país que cai a taxa de desemprego, que vai entrar em deflação. Somos um país próspero em tudo, que garante a segurança alimentar de mais de 1 bilhão de pessoas no mundo, graças ao agronegócio. O agro é a locomotiva da nossa economia”, disse Bolsonaro.

O presidente frisou os valores éticos e morais que norteiam sua campanha. “Hoje o Brasil é um país laico, mas o seu presidente é cristão. Hoje temos um presidente que não aceita a ideologia de gênero para os nossos filhos, que não aceita discutir legalização das drogas, que diz não ao aborto, que defende a propriedade privada”.

Ao final do discurso, o presidente antecipou que viajará à Inglaterra, para participar das homenagens póstumas à rainha Elizabeth, e que de lá irá direto para Nova York, onde falará na abertura dos trabalhos da Organização das Nações Unidas (ONU): “Será um pronunciamento voltado para o nosso Brasil, mostrando a nossa potencialidade e o que representamos para o mundo”.

*Matéria atualizada às 20h10 para acréscimo da agenda em Londrina.

Edição: Denise Griesinger

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