História Hoje: Há 256 anos, nascia Cipriano Barata expoente da independência do Brasil

Há 256 anos, nascia Cipriano Barata, expoente da independência

Publicado em 24/09/2018 17:41 Por Apresentação Gláucia Gomes - Brasília (DF)

No dia 26 de setembro de 1762 nasceu, em Salvador, na Bahia, Cipriano José Barata de Almeida, um liberal combativo, que influenciado pela Revolução Francesa, movimentou a opinião pública, defendendo a independência do Brasil, o fim da monarquia e da escravidão.

Ele se formou em medicina na Universidade de Coimbra, mas ficou para história como um dos mais atuantes jornalistas políticos do Primeiro Reinado.

Em 1798, participou da Inconfidência Baiana, quando foi preso pela primeira vez. Foi atuante na Revolução Pernambucana de 1817. 

Para assegurar condições mais humanas aos presos políticos, fundou comitês de solidariedade. Fez parte das sociedades secretas que lutavam pela independência e pelo constitucionalismo.

Cipriano Barata,  crítico e contestador, foi deputado pela província da Bahia às Cortes de Lisboa, em 1821, e defendia publicamente a separação de Portugal. Vindo da Corte, e impedido de chegar a Salvador, Barata foi para Recife e começou a atividade jornalística na Gazeta Pernambucana.

Em abril de 1823, fundou o próprio jornal, Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco, que se posicionava a favor das ideias republicanas e da autonomia das províncias.

Eleito deputado pela Bahia, não participou da Assembleia Constituinte, que acabou fechada pelo imperador dom Pedro I, que impôs uma Constituição ao país em 1824.

Cipriano Barata criticou as atitudes da Corte, o que lhe valeu mais uma detenção.  Por essa razão, organizou mas não participou diretamente da Confederação do Equador, um grande movimento revolucionário, de caráter separatista e republicano que ocorreu no Nordeste do Brasil.

 
No período, continuou a escrever, nomeando seus jornais, como "Sentinela da Liberdade", e variando o final do título de acordo com a prisão em que estava.

Libertado em 1830, voltou para a Bahia e publicou o "Sentinela da Liberdade na Guarita do Quartel-General" de Pirajá e foi preso ainda por diversas vezes.


Abandonou as atividades políticas em 1836 e foi morar em Natal, atuando como professor de francês, onde morreu dois anos depois, aos 76 anos de idade.

História Hoje: Programete sobre fatos históricos relacionados a cada dia do ano. É publicado de segunda a sexta-feira. Acesse aqui as edições anteriores.

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