Em meio à polêmica sobre a vinda da exposição QueerMuseu para o Rio de Janeiro, o Festival do Rio 2017 tem início nesta sexta feira com uma homenagem ao movimento que contribuiu para a descriminalização da homossexualidade no Reino Unido há 50 anos.
Um dos diretores do festival, Marcos Didonet destacou o papel de vanguarda do cinema na sociedade.
A exposição QueerMuseu foi interrompida poucos dias depois de ser lançada em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O Espaço Santander Cultural sofreu ataques de pessoas que acusaram as obras de promover a pedofilia e a zoofilia.
Para Didonet, em tempos de discussões atrasadas, o cinema tem um papel fundamental de colocar em debate temas importantes para a modernização da sociedade.
O Prêmio Félix elege o melhor filme com a temática LGBT no Festival do Rio. Esse ano, além dos 32 longas e 4 curtas que vão concorrer, o público vai poder assistir a uma seleção de três clássicos do queer britânico.
Produzidos nas décadas de 1980 e 1990, serão exibidos os filmes Orlando, a mulher imortal, Eduardo II e Minha Adorável Lavanderia.




