Festival do Café de São Paulo: histórias, reminiscências e sabores revivem a cidade

A arquiteta Marilu Nogueira trabalha no edifício Martinelli. O prédio fica no centro de São Paulo e é o primeiro arranha-céu da cidade. No coração da megalópole, a pausa para o café é sagrada.

A dupla café e São Paulo tem uma história antiga. Qualquer paulistano sabe disso.

O grão aromático que produz uma bebida estimulante deu impulso à cidade, que até o final do século 19 era uma pacata e quase esquecida vila no meio do planalto paulista.

Enquanto saboreia seu café puro e sem açúcar, o metroviário Sidney Costa revisa a geografia da cidade.

É para lembrar dessas histórias que a capital paulista é palco até domingo (1º) do Festival do Café.

Os cafés do centro antigo vão oferecer além da bebida, shows de música ao vivo.

Dezoito estabelecimentos que ficam no chamado Triângulo SP, que reúne prédios históricos como o Pateo do colégio e o Mosteiro de São Bento, participam do festival. 

Lugares como o café Gerondino, o mais antigo da cidade, como conta o maitre Nelton Pereira.

Pés de café carregados com o fruto foram espalhados pela região para marcar o roteiro que mistura sabores com história.

Além do tradicional cafezinho, a  administradora Teresa Cristina aproveitou para lembrar de quando era criança e brincava nos armazéns de secagem de grãos no interior do estado.

O festival do Café foi organizado pela Secretaria municipal de turismo. A ideia é estimular o turismo no centro histórico da cidade.