Digital ou de bolso, livro é oportunidade de mergulhar em mundos mágicos
Em plena era digital é difícil encontrar, na casa de qualquer pessoa, aqueles escritórios cheios de prateleiras recheadas de livros. Mas, na casa do professor André Aires é diferente. Tem livros em todos os cômodos da casa: nos quartos, na sala, no escritório! E os assuntos são os mais diversos: literatura, artes, música. Ele diz que é um leitor à moda antiga: gosta de folhear os livros, marcar os trechos mais importantes e guardar os preferidos na mesinha de cabeceira.
Com um acervo de mais de 2 mil exemplares, André conta que sua relação com a leitura é algo que transcende e que a relação com o livro físico não pode ser substituída.
E para quem pensa que os livros físicos estão fora de moda, está enganado.
De acordo com a Associação Nacional das Livrarias, no Brasil, apenas 3% do mercado é ocupado pelos livros digitais.
Bernardo Gurbanov, presidente da associação, explica que houve um grande aumento do acesso a essa leitura digital, mas que já se estabilizou.
A tendência é que esses números se mantenham e que o livro físico continue ocupando o seu lugar.
E nesse Dia Nacional do Livro, o recado do nosso entrevistado é que, seja pela Internet ou com livro na mão, o importante é estar sempre lendo e mergulhando nesse mundo mágico!
O Dia do Livro surgiu em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional do Livro, em 1810, pela Coroa Portuguesa.
No Brasil ainda se comemora o Dia Nacional do Livro Infantil, em 18 de abril, uma homenagem ao escritor Monteiro Lobato, que nasceu nessa data.