Começou nessa quarta-feira a 45ª Mostra Internacional de Cinema. O festival é um dos mais tradicionais de São Paulo e faz um apanhando do cinema contemporâneo mundial, com uma programação repleta de filmes premiados em festivais internacionais. Muitos deles fora dos circuitos comerciais.
Até o dia 3 de novembro, vão ser exibidos 264 títulos de mais de 50 países. 39 filmes brasileiros. Entre os títulos nacionais estão “A viagem de Pedro”, de Laís Bodanzky, ”As verdades”, de José Eduardo Belmonte, e “O Pai da Rita”, do cineasta e integrante do extinto conselho curador da EBC, Joel Zito Araújo.
No ano passado, as salas de cinema ficaram fechadas em função da pandemia do coronavírus e a mostra foi exclusivamente online. Esse ano, o festival volta a ocupar as principais salas de cinema da capital paulista. Só que dessa vez, os organizadores resolveram manter as transmissões pela internet, num sistema híbrido. A diretora da mostra, Renata de Almeida, diz que a decisão foi também um pedido do público de fora da cidade.
Do total de filmes que compõem a Mostra, 133 vão estar disponíveis também pela internet para os cinéfilos espalhados por todo o país.
Para quem estiver em São Paulo e quiser matar as saudades da tela grande, as únicas exigências são apresentar o comprovante de vacinação, usar máscaras durante a exibição e, claro, enfrentar a disputa pelos ingressos que em função das restrições ainda estão mais raros.
Algumas salas como a do Centro Cultural de São Paulo, vão permitir a lotação completa da plateia. Outras salas, como o CineSESC, vão ficar limitadas a 50% do público.
Para acessar a programação online basta ir ao site mostra.org, escolher o filme que quer assistir e ser encaminhado para uma das três plataformas de exibição.
A estreia nessa quarta-feira foi marcada por uma transmissão simultânea de 12 filmes, sendo que nove longas e três curtas-metragens, em dez salas de cinema da cidade.
