Evento discute mercado das indústrias criativas no Brasil
Publicado em 17/11/2021 - 12:50 Por Lucas Pordeus Leon - Repórter da Rádio Nacional - Brasília
O setor cultural concentrava, em 2019, 1,8% do total dos empregos formais no país, chegando a 3,8% dos empregos se consideradas as atividades que auxiliam a chamada indústria criativa, que engloba os setores da moda, teatro, cinema, animação, museus, design, patrimônio, entre outros.
Para discutir o futuro dessas indústrias no cenário pós-pandemia, a Secretaria Nacional de Cultura promove, em parceria com a Organização dos Estados Ibero-Americanos das Nações Unidas, a segunda edição do "Mercado das Indústrias Criativas do Brasil", que começa nesta quarta-feira.
Um estudo da ONU mostrou que o setor cultural retraiu 10% na América Latina e no Caribe durante a pandemia. O diretor chefe da Organização dos Estados Ibero Americanos no Brasil, Raphael Callou, lembra que a crise sanitária fechou no país mais de 244 mil vagas de emprego no ano passado.
O evento "Mercado das Indústrias Criativas do Brasil" vai até esta sexta-feira, dia 19, e prevê o intercâmbio de 115 empresas médias do Brasil, escolhidas por edital, com possíveis clientes internacionais do México, Canadá, França, Alemanha, Egito e Espanha.
O Secretário de Economia Criativa do governo federal, Aldo Valentin, avalia que o setor precisa apostar nos formatos digitais no pós-pandemia aliado a uma nova infraestrutura.
O estudo da CEPAL, a Comissão Econômica para América Latina e Caribe, mostrou que a metade da indústria cultural brasileira é composta por microempresas, que têm mais dificuldades em conseguir recursos. O evento será online e as informações estão todas no endereço www.micbr.com.br.
Edição: Jacson Segundo / GT Passos