Bienal do Livro festeja reencontro de autores e público

O final de semana tem agenda lotada no evento literário considerado um dos maiores do país. De volta após o cancelamento em 2020, por causa da pandemia de Covid, a Bienal do Livro foi aberta nesta sexta-feira, no seu tradicional espaço: o Riocentro, na Barra da Tijuca, zona oeste carioca.

Em sua vigésima edição, a Bienal festeja o reencontro de autores, artistas, intelectuais e o público, separados pelo isolamento social. E retorna com atrações para todas as idades, seguindo os protocolos sanitários para preservar o bem-estar e segurança de todos.

Este ano, a festa literária faz homenagem a Zuenir Ventura, que aos 90 anos mantém ativa a vida acadêmica. Jornalista, professor, colunista, o mineiro que se tornou carioca de coração, ocupa a cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras, que teve como antecessor ninguém menos que o dramaturgo, romancista, ensaísta, poeta e professor, Ariano Suassuna.

Na programação, debates sobre juventude, poesia, sustentabilidade, cultura geek e pop, saúde mental, ancestralidade e tendências do mercado literário, além da conexão entre música e streaming. 

Neste sábado, no Pavilhão Azul, tem as escritoras Thalita Rebouças e Paula Pimenta, autoras consagradas do universo pop juvenil, a partir das 15h. Às 17h, no mesmo Pavilhão, Heloísa Buarque de

Hollanda e Ana Maria Machado abordam o tema Da Periferia para o Centro, do Centro para a Periferia. E, às 19h, o cantor, compositor e escritor Lulu santos lança seu livro Lulu em Traço & Verso.

No domingo, a Bienal abre a programação às 11h, no Pavilhão Azul, com uma mesa de conversa sobre jornalismo. A partir daí, os visitantes terão mesas de conversa sobre o momento atual, impactado pela pandemia,  narrativas do horror e do fantástico, ficção e realidade. Uma vasta programação que pode ser conferida no site do evento.