História Hoje: há 55 anos morria o pintor surrealista René Magritte
Publicado em 15/08/2022 - 09:00 Por Dilson Santa Fé - Locutor da Rede Nacional de Rádio - Brasília
“A arte do pintor, como eu vejo, é tornar visível como imagens poéticas.” O pensamento é do pintor surrealista René Magritte. O artista morreu aos 68 anos, em 15 de agosto de 1967, em casa, em Bruxelas, na Bélgica. Magritte havia passado três semanas no hospital para tratamento de um câncer no pâncreas.
Filho de um alfaiate e uma chapeleira, perdeu a mãe na adolescência. René e os irmãos foram criados pela avó. Estudou na Academia de Belas Artes de Bruxelas de 1916 a 1918 e depois passou a trabalhar como designer em uma fábrica de papéis.
A carreira como pintor se consolidou em 1926 quando assinou um contrato com uma galeria em Bruxelas. Mas a sua primeira exposição não teve uma boa repercussão. No ano seguinte, mudou-se para Paris, na França, e se juntou a outros artistas do movimento surrealista.
Na década de 30, passou por Nova Iorque, nos Estados Unidos, e Londres, na Inglaterra. E, finalmente, começou a ganhar mais visibilidade e dinheiro com suas obras.
Recebeu influência de artistas belgas, franceses e americanos. Definia sua técnica como “Surrealismo ao sol”. Suas imagens traziam objetos incomuns e situações exóticas com o torso feminino, o burguês, o chapéu-coco, a maçã, o castelo, a pedra e a janela. Integrou texto em algumas de suas pinturas.
Na casa onde morou com a esposa entre 1930 e 1954, em um município de Bruxelas, funciona o Museu René Magritte. Outras 250 obras do artistas estão em exposição no Museu Magritte, que faz parte do Museu Real de Belas Artes da Bélgica.
História Hoje
Redação: Beatriz Evaristo
Sonoplastia: Messias Melo
Edição: Sheily Noleto/ Renata Batista