O Ministério Público do Rio de Janeiro vai investigar se policiais do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) participaram da ocultação do corpo do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza.
O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado encaminhou notícia de crime à central de inquéritos, com base na análise de imagens da comunidade, e também nas informações dos aparelhos de GPS das viaturas do Bope.
A Divisão de Evidências Digitais e Tecnologia informou que identificou imagens que mostram um volume que pode ser um corpo embalado dentro de uma das viaturas do Bope.
No processo que apura a responsabilidade dos policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, consta a informação de que o corpo de Amarildo foi envolto em uma capa de moto com fitas adesivas.
O ajudante de pedreiro desapareceu entre os dias 14 e 15 de julho de 2013 na favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio. Apesar do corpo nunca ter sido encontrado, o Ministério Público denunciou mais de 20 policiais militares da UPP pela tortura e morte do ajudante de pedreiro.





