Lideranças de comunidades tradicionais reivindicam regularização de terras
Indígenas, quilombolas, pescadores artesanais e quebradeiras de coco ocuparam a área externa do Palácio do Planalto para protestar contra o que chamam de retrocesso em direitos conquistados. Havia representantes de comunidades de diversos estados e, entre os índigenas, havia grupos de etnias como Guarani, Kanela, Pataxó e Tumbalalá.
Os manifestantes são contra, por exemplo, a PEC que estabelece um teto para os gastos públicos. Eles defendem a demarcação de terras indígenas, pedem regularização e reconhecimento dos territórios pesqueiros, a autonomia das comunidades na gestão das terras e o retorno do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Os grupos ainda criticam parlamentares ruralistas e medidas que estariam prejudicando as terras tradicionais, como projetos de mineração e produção de energia.
Segundo os manifestantes, eram cerca de 300 pessoas. Mas a segurança do Planalto não divulgou um número oficial. Representantes das comunidades também estavam no Ministério da Justiça e na Fundação Nacional do Índio.
Eles entraram no Palácio do Planalto pelo portão dos carros. A polícia e a guarda presidencial acompanharam o movimento. E representantes do Ministério Público também ajudaram nas negociações.