Integração de bancos de dados de DNA tem aumentado taxa de solução de crimes
Faz cinco anos que a jovem Yusllyne foi estuprada e morta na Cidade Estrutural. Mas a dor e a revolta de Alaíce Teixeira, mãe da menina nunca diminuíram.
Ao longo desses anos, os pais não perderam a esperança de que o assassino fosse identificado e preso. Demorou, mas agora eles estão mais perto da Justiça.
Segundo Djalma Rodrigues, padrasto de Yusllyne, o assassino foi identificado em Minas Gerais, onde já havia cometido outros quatro estupros.
Segundo o diretor do Instituto de Pesquisa e DNA Forense, Samuel Ferreira, o caso foi solucionado graças ao trabalho do laboratório de Brasília, que está integrado à Rede Nacional de Bancos de DNA de Criminosos.
Desde 2012, uma lei federal integrou os bancos de DNA de 18 estados e da Polícia Federal, criando uma rede. De lá para cá os laboratórios têm trabalhado para incluir as informações genéticas de crimes antigos no novo sistema.
De acordo com o último relatório do Ministério da Justiça, até maio do ano passado a rede contava com cerca de 3,4 mil vestígios de perfis genéticos cadastrados.
Para aumentar esse banco e permitir que mais casos sejam solucionados é importante que as vítimas de estupro denunciem.