Abrigo no Rio de Janeiro recebe mulheres transgêneros refugiadas da Venezuela
Quatro mulheres trangênero, refugiadas da Venezuela, estão abrigadas em um espaço de acolhimento para a população LGBTI no Rio de Janeiro.
Elas foram trazidas de Roraima, pelo Governo Federal dentro da estratégia de distribuição dos refugiados que têm entrado no Brasil pela fronteira com o estado da região norte. No entanto, tiveram problemas no primeiro abrigo para onde foram encaminhadas e acabaram morando na rua antes de serem acolhidas na Casa Nem que fica na Lapa.
A coordenadora da Casa, Indianare Siqueira, explica que agora elas enfrentam um desafio comum para as pessoas transgênero no Brasil: a dificuldade de conseguir emprego.
Além disso, as quatro mulheres foram inscritas no programa Trans+Respeito, da Prefeitura do Rio de Janeiro, e estão recebendo assistência social e de saúde, além do encaminhamento para possíveis oportunidades de trabalho.
Antes de sairem da Venezuela, pelas condições econômicas precárias que a população enfrenta naquele país, duas das refugiadas estudavam comunicação social outra cursava o ensino médio e uma delas já tem graduação concluída em engenharia de alimentos.





