Comissão Interamericana de Direitos Humanos pede medidas de proteção à viúva de Marielle

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos solicitou que o Brasil adote medidas cautelares para proteger o direito à vida e a integridade pessoal de Mônica Benício, viúva da vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio no dia 14 de março.

A entidade considerou que Mônica tem sido alvo de ameaças, assédio e perseguição, possivelmente ligadas ao assassinato de Marielle, que era defensora dos direitos humanos.

Na nota, a comissão observa que, embora o Estado tenha informado sobre a existência de mecanismos de proteção para defensores de direitos humanos no Brasil, Mônica não conta com tais medidas.

Pede, ainda, que o Brasil informe sobre as ações implementadas para investigar os fatos que levaram à adoção da medida cautelar.

Procurado, o Palácio do Planalto informou que o caso seria respondido pelo Ministério dos Direitos Humanos, que, por sua vez, disse que ainda está consultando outros ministérios e o Itamaraty, para formular uma posição conjunta.

Mônica Benício prestou depoimento nesta segunda-feira (06), na Delegacia de Homicídios da capital, como parte das investigações sobre o assassinato de Marielle Franco.

* Texto e áudio editados às 16h47 de 06/08/18 para adequação do conteúdo.