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Economia

Trocando em Miúdo: Pesquisa mostra que empresário brasileiro está mais pessimista

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Apresentação Eduardo Mamcasz
23/07/2015 - 02:00
Brasília

Há quinze meses em seguida o pessimismo no Brasil só vem aumentando. Este é o resultado da pesquisa internacional da Grand Thornton. É a International Business Report. Divulgada a cada quarter, ou seja, trimestre. No lado oposto, qual é então o país mais otimista no mundo?


Primeiro, os números otimistas. Em primeiro lugar, a Alemanha, com 92% de otimismo. Em segundo, a Irlanda, com 90%. Em terceiro, a Nova Zelândia, com 86% e, em quarto, a Índia, com 85% de otimismo.

 

Na Europa, de um modo em geral, nos últimos três meses, o otimismo subiu 20%, passando para 58%. No mundo, na média, a taxa é de 45% de empresários otimismistas. Menos no Brasil.


Pois vamos aos números pessimistas. Com relação ao presente e ao que se espera no futuro, o mais pessimista, fácil de entender, é a Grécia, com índice de otimismo de 38% negativos. Em segundo, a Estônia. E em terceiro lugar entre os mais pessimistas do mundo estamos nós, brasileiros, com taxa de 24% negativos. Falta total de otimismo.


Sobre esse pessimismo aqui no Brasil, a pesquisa aponta que ele aumentou 6% nos últimos três meses. 


Fechando a prosa porque ainda vai demorar um pouco para a volta do otimismo brasileiro. A pesquisa avalia o grau de otimismo de 2.580 líderes empresariais de 36 nações.A porcentagem, na verdade, mostra o que eles acham, hoje, que vai acontecer nos próximos doze meses. No caso do Brasil, muito pessimismo, sem qualquer tipo de otimismo. Terminando a prosa. E por que estamos tão pessimistas?


Pela pesquisa, fácil de adivinhar, estamos pessimistas por causa da instabilidade econômica. Tanto que, na mesma pesquisa, só para fechar, apenas 8% dos empresários pensam em dar aumento a seus funcionários acima da inflação. Pior ainda. Prometem contratar funcionários com salários menores do que os atuais.

 

Trocando em Miúdo: Programete sobre temas relacionados a economia e finanças, traduzidos para o cotidiano do cidadão. É publicado de segunda a sexta-feira

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