Trocando em Miúdo: Dirigente patronal defende uso do imposto sindical para defesa das categorias
Olá, prezada pessoa ouvinte cidadã.
Tem um ponto que junta patrões e empregados. Estou falando da reforma trabalhista que foi aprovada pelo Legislativo e sancionada pelo Executivo. Essa parte que junta é a do imposto sindical, que foi abolido, aquele que corresponde a um dia de trabalho por ano e que vai direto para o sindicato. E esta contribuição obrigatória valia tanto para as empresas quanto para os empregados. Vamos nessa.
Com a reforma trabalhista, deixou de ter o imposto sindical obrigatório. Lógico que teve muita chiadeira por causa da perda de receita por parte dos sindicatos. A forma como eles usavam esse dinheiro é outra prosa. Mas acontece que, agora, tanto os sindicatos dos patrões como os sindicatos dos empregados estão tentando, com o governo, um projeto ou medida provisória que permita aos sindicatos arrecadar, de alguma forma, mesmo que não obrigatória mais, essa tal de contribuição anual.
Duas coisas marcam bem as pessoas quando a gente fala do imposto sindical ou o que venha a existir no lugar dele. Uma é quanto ao uso desse dinheiro porque, como estava antes, atingia até o trabalhador que não fosse sindicalizado. A outra é justamente o uso partidário que se costuma dar a esta receita extra, ou não, não é mesmo? Aliás, a discussão fica exatamente neste ponto. Um sindicato, ele deve ou não ter preferência política partidária? Até porque nem todos os sindicalizados podem estar torcendo para os políticos do mesmo partido.
Vamos então ouvir uma posição. É a do presidente da Federação do Comércio do Amazonas, José Roberto Tadros.
Só lembrando. O governo e as principais centrais sindicais estão estudando uma fórmula que possa ser usada no lugar do imposto sindical que não vale mais, quer dizer, deixa de valer a partir de novembro, prazo para que a reforma trabalhista entre, de fato, em vigor, depois de regulamentada. Mas tem uma coisa. O imposto sindical, ou outro nome que venha a ter, não volta a ser obrigatório.
Então, tá. Inté e axé.
Trocando em Miúdo: Quadro do programa "Em Conta", da Rádio Nacional da Amazônia. Aborda temas relacionados a economia e finanças, traduzidos para o cotidiano do cidadão. É distribuído em formato de programete, de segunda a sexta-feira, pela Radioagência Nacional. Acesse aqui as edições anteriores.