A Dívida Pública Federal cresceu em novembro 1,6% em relação ao mês anterior. Isso significa cerca de 55 bilhões de reais a mais na dívida, que alcançou o montante de 3 trilhões e 493 bilhões de reais.
O aumento foi maior que o do mês de outubro, quando o montante da dívida pública cresceu 0,22%.
O coordenador-geral de operações da dívida pública federal, Leandro Coutinho, avalia que o resultado, apesar do crescimento, é positivo porque está dentro do previsto pelo Tesouro Nacional.
Além disso, o custo da dívida vem sendo reduzido nos últimos 14 meses e 17% dessa dívida vence em até um ano, índice considerado baixo pelos técnicos do órgão. Esse dado, em tese, impossibilitaria uma necessidade de refinanciamento.
Contudo, o coordenador responsável pela dívida pública federal, Leandro Coutinho, ressaltou que a dívida bruta, que inclui outros fatores, ainda preocupa em relação ao total do PIB brasileiro.
Mas afinal quem são os credores dessa dívida pública federal, que engloba os títulos públicos vendidos pelo governo e os contratos firmados? Segundo o Tesouro, são os grupos da previdência privada, as instituições financeiras, que são os bancos e os fundos de investimentos.
Esses 3 grupos correspondem por 73% do total da dívida.