Depois de alguns dias parecendo uma verdadeira cidade fantasma, nesta terça-feira (29) o Ceasa teve um dia mais movimentado graças aos caminhões que puderam chegar até lá com a escolta das forças de segurança. O movimento ainda não está à altura dos dias de normalidade e nem os preços dos alimentos.
Produtor de legumes, Henrique Machado afirmou que o saco de cebola subiu de R$ 30 antes da greve para R$ 100 agora. Ele também observou que ainda não há previsão de normalização das atividades no Ceasa.
Produtor de hortaliças, Luís dos Santos afirmou que o alface praticamente triplicou de preço desde o início da greve. Ele comentou as dificuldades que teve para trabalhar nos últimos dias.
Produtor de tomates, Leonardo da Motta, comentou o tamanho do prejuízo após tantos dias de greve dos caminhoneiros.
Conforme constatado, o restabelecimento do abastecimento no Ceasa ainda não deve significar, num primeiro momento, queda dos preços até o patamar de antes da greve dos caminhoneiros. Nos próximos dias, o consumidor final ainda deve pagar mais caro para comer frutas, legumes e verduras.





