Petroleiros em greve fizeram, nesta quarta-feira, manifestação em frente ao prédio que abriga o pessoal administrativo da Petrobrás, na Avenida Henrique Valladares, no centro do Rio de Janeiro.
Eles contaram com o apoio de movimentos sociais, centrais sindicais, partidos políticos e outras categorias profissionais como professores, taxistas e motoboys.
Conselheiro fiscal do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro, Charles Vieira explicita os objetivos da manifestação e do movimento de modo geral:
Membro da FIST (Frente Internacionalista dos Sem Teto), Andréia Ferreira explica porque sua organização apóia o movimento dos petroleiros:
Diretor do ANDES (Associação Nacional dos Docentes de Ensino Superior), Cláudio Ribeiro afirma que este é o momento de construir uma mobilização unificada de diversas categorias de trabalhadores:
Segundo balanço do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro, há pelo Brasil inteiro diversas refinarias com atrasos na produção, paralisação das atividades e sem troca de turno de trabalho, além de plataformas sem permissão de trabalho.
Em alguns locais, chegaria a haver mobilização de cerca de 80% da força de trabalho própria. O mapa da greve até o momento passa por 13 refinarias, 11 terminais e diversas plataformas.
Em nota divulgada à imprensa, o presidente Michel Temer afirma que tem compromisso com a saúde financeira da Petrobras, empresa que foi recuperada de grave crise nos últimos dois anos pela gestão Pedro Parente.
A nota afirma ainda que as medidas anunciadas pelo governo para garantir a previsibilidade do preço do óleo diesel, que teve seu valor reduzido ao consumidor, preservaram, como continuarão a preservar, a política de preços da Petrobras.




