Representantes de equipes econômicas de presidenciáveis apresentam propostas de governo
Marco Antônio Rocha, da equipe econômica do candidato Guilherme Boulos, do PSOL, revelou que o plano de 220 páginas do partido já foi apresentado ao TSE. O documento faz um diagnóstico da crise da economia brasileira e estabelece uma resposta a curto prazo para resolver o desemprego no Brasil.
Representando a equipe econômica do candidato Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, Márcio Porchman, lembrou que esta é a oitava eleição em que o partido concorre à Presidência, e que o plano de governo exigiu uma reflexão sobre as necessidades econômicas do Brasil.
Eduardo Bandeira de Melo, por não ser da equipe econômica da candidata Marina Silva, da Rede, focou apenas no papel dos bancos de desenvolvimento. Ele lembrou ainda que, Marina Silva, na época em que foi ministra de Meio Ambiente, foi a responsável por trazer o Fundo Amazônia para a gestão do BNDES. Ele diz que os bancos são vítimas de ataques injustificados.
Nelson Marconi, coordenador do programa de governo de Ciro Gomes, do PDT, afirmou que o Brasil precisa de uma estratégia nacional de desenvolvimento. O programa proposto pelo partido defende a revogação da PEC 95, que estabelece um teto do gasto público, uma reforma previdenciária e também tributária.
Apresentando o programa de governo de Henrique Meireles, do MDB, José Márcio Camargo, afirmou que o projeto vai se dedicar a aprofundar as realizações dos dois últimos anos, além de manter o teto do gasto público e insistir na necessidade da reforma da Previdência.
Por fim, Ana Paula Oliveira, da equipe de Álvaro Dias, do Podemos, anunciou que o principal objetivo do Plano de Governo é fazer com que o Brasil cresça 5% ao ano, em média, além de criar 10 milhões de empregos. O plano também propõe aglutinar 6 grandes tributos e estabelecer um orçamento de base zero.
Os técnicos participaram do evento a convite da ABDE – Associação Brasileira de Desenvolvimento. Os demais candidatos não confirmaram a presença.