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Economia

Indicador do mercado de trabalho medido pela FGV acumula 1,2 ponto em dois meses

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Cristiane Ribeiro
06/08/2019 - 21:00
Rio de Janeiro

Os dois indicadores de mercado de trabalho da Fundação Getulio Vargas (FGV) apresentaram melhora na passagem de junho para julho deste ano, conforme os dados divulgados pela instituição nesta terça-feira (6). O Indicador Antecedente de Emprego, que busca antecipar tendências do setor, com base em entrevistas com consumidores e com empresários da indústria e dos serviços, cresceu 0,4 ponto e chegou a 87 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos.

 

Segundo o economista da FGV Rodolpho Tobler, essa foi a segunda alta do indicador, algo que não ocorria desde o início de 2018. O indicador acumula alta de 1,2 ponto no bimestre. No entanto, Tobler avalia que os ganhos ainda são tímidos em relação às perdas de 15,3 pontos acumuladas de janeiro a maio.

 

O Indicador Coincidente de Desemprego, que tenta refletir a opinião dos consumidores sobre o mercado de trabalho atual, teve queda de 2 pontos e chegou a 92,6 pontos, na escala de zero a 200 pontos.

 

O Indicador Coincidente de Desemprego varia no mesmo sentido da taxa de desemprego, ou seja, quanto maior o desemprego, maior o indicador e vice-versa. Assim, a queda do indicador é considerada positiva, já que significa que as pessoas estão avaliando que há menos desemprego. De acordo com Tobler, apesar disso, o indicador continua em nível elevado, assim como a taxa de desemprego do país. Para ele, ainda é preciso cautela, mas é boa a notícia de que o indicador volte a sinalizar uma tendência negativa para o desemprego.

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