Na 15ª revisão seguida para a estimativa do Produto Interno Bruto, a previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano chegou a 5,89%.
Na semana passada, a previsão de queda estava em 5,12%.
A estimativa consta do boletim Focus, que traz a projeção para os principais indicadores econômicos e é publicado semanalmente pelo Banco Central.
Para 2021, a previsão para o crescimento do PIB passou de 3,20% para 3,50%; e para 2022 e 2023 continua em 2,50%.
Já a cotação do dólar deve fechar o ano em R$ 5,40. No boletim anterior, a previsão era R$ 5,28.
Para 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 5,03, contra R$ 5 da semana passada.
Sobre a previsão de inflação de 2020, a projeção das instituições financeiras consultadas pelo Banco Central para o IPCA – que é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - caiu pela 11ª vez seguida, ao passar de 1,59% para 1,57%.
Para 2021, a estimativa de inflação também foi reduzida, de 3,20% para 3,14%.
A previsão para os anos seguintes - 2022 e 2023 - permanece em 3,50%.
Também não houve alteração em relação a semana passada. A expectativa do mercado financeiro em relação a Selic é que encerre 2020 em 2,25% ao ano.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 3,29% ao ano. A previsão da semana passada era 3,50%. Para 2022, as instituições reduziram a previsão para a taxa anual de 5,25% para 5,13%; e, para o fim de 2023, a estimativa segue em 6%.