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Economia

Carnaval de SP é adiado sem data prevista; confira eventos adiados e cancelados na capital paulista

Novo calendário de eventos
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Elaine Gonçalves
24/07/2020 - 20:37
São Paulo

Pandemia altera calendário de eventos em São Paulo e Carnaval vai ser adiado. Fórmula 1 e Parada LGBTQI+ foram canceladas.

 

O prefeito de São Paulo Bruno Covas anunciou nessa sexta-feira (24) que o Carnaval na capital paulista vai ser adiado. A decisão afeta tanto os desfiles das escolas de samba quanto o carnaval de rua.

 

A decisão foi tomada em acordo com a Liga das Escolas de Samba e os maiores blocos de carnaval de rua. Pelo calendário, O Carnaval deveria acontecer em fevereiro. A nova data não foi definida. Uma possibilidade que está sendo estudada é que a festa aconteça ou no final de maio ou no início de julho.

 

Neste ano, o carnaval de rua da cidade bateu recorde de público e reuniu mais de 15 milhões de pessoas. As três semanas de festa geraram uma receita de R$ 2,75 bilhões para a cidade, segundo a prefeitura.

 

Jà a parada LGBTQI+, que tinha sido adiada de junho para o final de novembro foi cancelada. A avaliação dos organizadores foi de que até lá ainda não vai ser seguro promover um evento que no ano passado reuniu 3 milhões de pessoas.

 

O que também saiu da agenda foi o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1. Nesse caso, a prefeitura já tinha autorizado a realização do evento, desde que sem a presença de público no autódromo, mas os organizadores da Fórmula 1 resolveram cancelar todas as corridas no continente americano por falta de segurança sobre o controle da pandemia na região.

 

Com isso, também saíram do calendário as corridas do México, Canadá e dos Estados Unidos A etapa brasileira estava prevista para o dia 15 de novembro. Com a decisão, o prefeito de São Paulo também suspendeu a reforma da pista do autódromo de Interlagos.

 

Já a Marcha para Jesus, que também tinha sido adiada de junho, vai acontecer em outubro, mas de forma virtual. O evento de rua, que no ano passado reuniu 3 milhões de pessoas, também foi cancelado.

 

As alterações foram confirmadas quando a cidade de São Paulo completou 8 semanas, registrando reduções no número de óbitos.

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