Publicado em 24/07/2020 - 11:44 Por Cristiane Ribeiro - Rio de Janeiro
A prévia da inflação oficial do país registrou forte alta neste mês de julho. A taxa ficou em 0,30%, depois da variação de 0,02% de junho.
De acordo com os dados do IPCA-15, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15, divulgados nesta sexta-feira (24) pelo IBGE, a alta foi influenciada, principalmente, pelo grupo Transportes, e o maior peso veio da gasolina, que subiu 4,47%, após quatro meses consecutivos de quedas.
Estão mais caros o óleo diesel, o gás veicular, o etanol e a tarifa do metrô. Somente no Rio de Janeiro, o reajuste da passagem, que entrou em vigor no dia 11 de junho, foi de 8,70%. Ainda no grupo Transportes, as passagens aéreas, o transporte por aplicativo e o custo do táxi tiveram queda. No caso do táxi, a redução veio do cancelamento do reajuste de 0,47% que havia ocorrido em janeiro.
Habitação exerceu o segundo impacto para a alta do IPCA-15 de julho, por causa do aumento das tarifas de energia elétrica em seis regiões metropolitanas, e da taxa de água e esgoto. Porém, o gás encanado caiu.
O grupo Vestuário apresentou o menor resultado e o impacto negativo mais intenso no índice de julho. Tanto as roupas femininas, quanto as masculinas e as infantis tiveram queda nos preços. O mesmo aconteceu com os calçados e acessórios.
Alimentação e Bebidas, que vinha pressionando a inflação nos últimos quatro meses, apresentou queda em julho.
A principal redução foi nos preços de raízes e legumes, como o tomate, a batata-inglesa, a cenoura e a cebola. Alimentação fora do domicílio, no entanto, continua em alta, mas desacelerou em relação ao resultado de junho.
Da Rádio Nacional no Rio de Janeiro, Cristiane Ribeiro.