Publicado em 05/08/2020 - 11:28 Por Cristiane Ribeiro - Rio de Janeiro
A inflação para as famílias que vivem com até 2,5 salários mínimos por mês subiu 0,50% em julho e ficou acima da taxa de 0,33% registrada em junho. O IPC-C1, Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 é medido pela Fundação Getúlio Vargas.
De acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira (5), a inflação de julho para os mais pobres ficou acima da inflação em todo o país, de 0,49%, apurada pelo IPC-BR.
Em julho, os aumentos da tarifa de energia elétrica residencial, dos artigos de higiene e cuidado pessoal, dos serviços de reparo em automóvel e os consertos de bicicletas foram os que mais contribuíram para a alta da inflação para os que ganham menos.
No sentido contrário, os alimentos foram os que mais puxaram o indicador para baixo. Porém, na avaliação do coordenador de Índices de Preços da FGV, André Braz, os alimentos, que são o principal desafio para as famílias mais humildes, devem voltar a subir neste mês de agosto.
O economista destaca que em um ano , os alimentos subiram mais para as famílias de baixa renda do que para as famílias mais ricas.
Com o resultado de julho, o IPC-C1 acumula alta de 1,66% no ano e 3,08% nos últimos 12 meses.
* Matéria atualizada às 12h35 de 05/08/20.