De maio a agosto deste ano, foram abertas no Brasil 1.114.233 novas empresas. Mas apesar do número expressivo de formalizações, mais de 331 mil empreendimentos fecharam as portas no mesmo período. Julho foi o mês com mais encerramentos. A maioria dos negócios eram do comércio varejista de roupas e acessórios, promoção de vendas, lanchonetes e casas de chá.
O segundo quadrimestre de 2020 fechou com saldo positivo de mais de 782 mil novos negócios. A grande parte atua na venda de vestuário e complementos, promove vendas ou faz alimentos para consumo domiciliar.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (17) pelo secretário de Governo Digital, Luís Felipe Monteiro, em coletiva de imprensa virtual do Ministério da Economia.
Os estados campeões de legalizações, entre maio e agosto, foram São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O carioca Rámon Lopes formalizou seu negócio de venda de roupas no dia 31 de julho, e conta que a renda cresceu, após se tornar microempreendedor individual.
O prazo médio para a formalização dos negócios no Brasil caiu um dia em relação ao primeiro quadrimestre do ano. A média agora é de dois dias e 21 horas.
Mas o diretor do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração, André Santa Cruz, esclareceu que em alguns estados esse tempo é bem menor. Em relação às capitais, Salvador é a cidade onde se gasta mais tempo para abrir uma empresa. Lá, são necessários, em média, nove dias e 17 horas. Já em Florianópolis, apenas cinco horas são suficientes para formalizar um negócio.
Segundo o boletim do Ministério da Economia, o Brasil agora tem mais de 19 milhões de empresas ativas. A maioria desses negócios são de microempreendedores individuais.